As famílias modernas possuem múltiplas as configurações: Tem mãe que é mãe com um pai, mas tem mãe que é mãe sozinha, tem mãe que é mãe com outra mãe e tem mais pai com uma madrasta. Apesar das madrastas contemporâneas fugirem do que é previsto nos contos de fadas, ainda tem madrastas que são tão más quanto as vilãs dos contos infantis.
As famílias podem ser pequenas ou grandes, mas sempre são um conjunto de pessoas reunidas cujo princípio básico é a formação de vínculos, sendo essa considerada em geral a família nuclear.
Levando em conta que núcleo da família é aquele que convive diariamente na mesma residência, onde existe afeto, cuidado, preocupação. Podendo claro, a estruturação do núcleo familiar ser composta por outros membros com vínculos biológicos (filiativos) ou de apego (afiliativos).
Nesse artigo quero falar, enquanto psicóloga clínica, dos diversos formatos das famílias modernas e mais do que modernas, mas as famílias cotidianas – que existem hoje em dia, atuais, e como isso não significa que elas não sejam família unidas, cheias de amor e vínculos, pelo contrário não é mesmo.
Atualmente nós vemos que não é somente o método tradicional que forma uma família, são suas múltiplas formas de ser e agir, principalmente de expressar os sentimentos e as emoções que tendem a formar vínculos e gerar famílias ampliadas, sejam amigos que se tornam famílias, sejam adoções, agregamentos, todo tipo de convívio que seja diário e recíproco, é família.
E quando as diferenças se interpõe, mesmo quando se parece não ter mais solução, as emoções podem até corresponder as ações definidas por essas diferenças mas os sentimentos que são explorados frente as famílias de adoções e/ou agregamentos seguem sendo família.
SER MÃE E SER PAI É UMA FUNÇÃO SOCIAL, ENTENDA SOBRE O OLHAR DE UMA PSICÓLOGA FAMILIAR
Quando um homem e uma mulher se tornam pais, seguem sendo homens e mulheres, com desejos e deveres, porém agregando mais uma entre muitas funções no mundo, que é a de gerar e cuidar de alguém.
Fato que quando nasce um pai e uma mãe, é porque nasce uma criança, mesmo em caráter de adoção, nasce uma criança para aquela família.
E essas funções exercidas tradicionalmente por pai e mãe são consideradas funções sociais. Atravessado a essa aspecto, quando se nasce um pai, uma mãe e filhos(as), a função de família é formada, e família é isso, é essa instituição social em que se agregam funções de educar, amar, acolher e disciplinar.
Por exemplo, existe uma necessidade de uma família ter alguém que cuide e antigamente eram os pais e/ou tutores, mas essa necessidade poder ser suprida por somente um, pelo pai, pela mãe e/ou por um tutor. O importante é essa família entender que essa pessoa, ou essas pessoas vão assumir uma função de cuidar física e emocionalmente os membros da família.
Não que uma função social seja o mesmo que uma profissão, porque uma profissão tem hora e expediente, e a função social da família não tem hora e nem lugar. É justamente essa conjunção de vínculos e similares congruentes ou distintas que se assemelham em afeto.
5 COMPORTAMENTOS TÍPICOS
DE FAMÍLIAS MODERNAS
De fato é difícil traçar um perfil das famílias modernas porque existem múltiplas possibilidades de ser família, mas a seguir vamos pensar por aspectos que não rotulem um tipo de família apenas, tanto no que se refere a sua configuração como a sua estrutura, ou seja, são padrões que podem ou não serem similares a famílias cotidianas e modernas:
1
AS RESPONSABILIDADES SÃO MAIS COMPARTILHADAS
Ambos os pais são responsáveis pelos cuidados e manutenção do dinheiro e situação econômica da família.
Bem como são responsáveis quando alguma questão de saúde física e/ou emocional afeta um dos membros da família. Quando existe uma congruência de pensar o cuidado com os aspectos da casa, do casamento e dos filhos.
2
EXERCITE MAIS TOLERÂNCIA E ACEITAÇÃO
Tolerância e Flexibilidade são aspectos bem presentes nos cotidianos, respeitando as particularidades de cada membro. Sendo essa uma geração que vislumbra a atenção e cuidado para as diferenças existentes entre os membros da família.
3
MAIS QUALIDADE E MENOS QUANTIDADE
Mais qualidade e menos quantidade – as famílias pequenas são mais comuns atualmente, isso deve ao fato da busca dos pais pelo sucesso profissional e educacional.
Principalmente ao fato de que os pais vislumbram um sucesso promissor aos filhos, oportunizando mais qualidade de questões socioeconômicas e educacionais.
4
AS FAMÍLIAS MODERNAS SÃO MAIS CONECTADAS
Famílias modernas são mais conectadas entre afetos e ao mesmo tempo a tecnologia, que está cada vez mais alicerçada nos meios familiares, e que possuem pontos positivos e negativos, sendo que os positivos estão alicerçados na informação que a tecnologia pode proporcionar as famílias.
Entretanto, quando existem muitas informações, a família como vínculo fica em segundos e terceiros planos, e frente a isso, afastam os membros das famílias.
5
AFINIDADES TAMBÉM FORMAM FAMÍLIAS
Vínculos de apego e biológicos formando famílias heterogêneas. Em função de agregamentos, recasamentos, adoções, são cada vez mais comuns as famílias reunidas por vínculos de semelhança e sentimentos construídos por apego e amor.
Afinal, o que são as relações familiares se não sinônimos de congruência e semelhança?
Temos que ser mais semelhantes também no que rege as relações de parentalidade (pais com filhos). Tudo isso é levado em conta quando pensamos a singularidade da vivência das pessoas que compõe o núcleo familiar, por exemplo, cada um tem um peso e uma razão como definição de ser alguém em cada família.
VIDEOTERAPIA FAMILIAR
UMA FERRAMENTA PARA FAMÍLIAS MODERNAS
a Videoterapia é uma assistência psicológica, a todos os tipos de pessoas que estão passando por um algum tipo de situação emocional e relacional que entenda a necessidade do apoio psicológico visando o bem-estar e fundamentalmente aliviar as tensões emocionais e os referidos sintomas singulares. Visa te posicionar em contato com profissionais da psicologia, dispostos a atender se adaptando a sua situação socioeconômica e mantendo qualidade no serviço e atenção acolhedora ao sofrimento.
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Sem se preocupar com os estressores, como uma incapacidade de lidar com os processos que geram stress e que proporcionam mal-estar nas relações.
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