Você já deve ter ouvido algo sobre a importância de se manter o “pensamento positivo” ou sobre a relevância e o “poder” das palavras que utilizamos.
Comentários como: “Não diga isso!”, ou: “Se você disser, isso se torna verdade.” entre outros. São bastante comuns em situações cotidianas em que se deseja dar um conselho ou orientação a alguém.
Mas por qual motivo isso faz diferença? E de que maneira? Que atitudes podemos observar para mantermos uma linguagem possibilitadora e adequada, que potencialize nossas capacidades e permita que evoluamos em nossos pontos de melhoria?
Nossa linguagem está presente em todos os momentos em que necessitamos comunicar algo intra e interpessoalmente (com nós mesmos em nossos pensamentos ou com outras pessoas).
Como psicoterapeuta presencial, psicólogo online, na abordagem Gestáltica e master practitioner em Programação Neurolinguística, percebo a grande diferença que faz lançar atenção à linguagem que utilizamos nas falas e pensamentos, tanto no combate a estados de ansiedade/depressão, como na manutenção da saúde mental de modo mais amplo.
MENTE, CORPO E LINGUAGEM, COMO SE INFLUENCIAM?
Primeiramente é importante observar a relação entre corpo e mente como partes de um só sistema, em que ambos se influenciam. Por muitos anos a dualidade desse sistema, ou seja, a separação entre corpo e mente, esteve presente nas linhas teóricas da psicologia, hora pendendo para o lado dos processos internos (como no advento da psicanálise, quando a atenção dos estudiosos estava no inconsciente), hora pendendo para o lado fisiológico, material e objetivo, como é o caso das ciências comportamentais e suas vertentes que dão maior atenção à manifestação desses processos na forma de comportamentos e as relações de estímulo-resposta.
Hoje em dia, porém, escolas de pensamento mais modernas trazem a compreensão de unidade desse sistema, em que corpo e mente existem e funcionam de forma conectada e interdependente.
Isso quer dizer, por exemplo, que os nossos pensamentos, emoções e sentimentos influenciam no que acontece em nosso corpo, assim como aquilo que acontece em nosso corpo influencia nessa cadeia de pensamentos e sentimentos.
Podemos observar essa influência mútua nas situações do cotidiano. Você já percebeu como uma “topada” ou pequeno acidente pode instantaneamente influenciar seu humor e pensamentos? Ou como determinados pensamentos, como referentes a preocupações futuras, podem causar uma reação fisiológica de “frio na barriga”? De fato, vivenciamos situações em que se observa essa interação o tempo todo!
A TERAPIA ONLINE COMO FERRAMENTA DE REEDUCAÇÃO DA LINGUAGEM
Em terapia, buscamos a tomada de consciência (insight) de padrões automáticos de comportamento e pensamento, permitindo que o sujeito possa se apropriar de seus comportamentos e escolher uma nova forma de caminhar. Na medida em que o processo terapêutico avança, o cliente/paciente se dá conta de diversos comportamentos e pensamentos automáticos que são disparados por estímulos ao redor. Esses padrões automáticos muitas vezes não são a forma mais adequada para se lidar com tais situações, gerando frustrações e sofrimento psíquico de modo geral.
Sabe o que “programa” esses padrões automáticos em nosso sistema? A linguagem que utilizamos!
Muitas pessoas utilizam uma linguagem não como possibilitadora, mas como fatalista e definitiva, em suas falas e pensamentos, se eximindo da responsabilidade de escolha e colocando sua DIFICULDADE como uma IMPOSSIBILIDADE.
Um exemplo seria a frase: “Não consigo emagrecer” tão repetida por pessoas que passam por um processo de eliminação de peso. Perceba o que é reforçado nessa mensagem. O que geralmente acontece, é que a pessoa acaba “tendo razão”, ou seja, aceita uma impossibilidade auto-imposta não se permitindo dar o seu melhor na conquista de seu objetivo.
A “chave” para resolver esse problema é compreender que geralmente podemos expressar a mesma ideia de forma mais positiva, ou POSSIBILITADORA. Basta que ao nos depararmos com um pensamento como esse, nos perguntemos: “Esse pensamento/frase me tira forças ou me dá forças? Me limita ou me possibilita?
Perceba como pode ser diferente: “Estou tendo dificuldades para emagrecer, mas sei que tenho capacidade e força de vontade para atingir meus objetivos”. Essa simples mudança de estrutura da frase, com um complemento que reforça uma capacidade, já traz grandes resultados na programação desse sistema.
Outros modelos fatalistas que podem ser evitados incluem estruturas como:
-Eu sempre…
-Eu nunca…
-Não consigo…
-Eu queria… (falando de algo que se quer no presente)
A metodologia da Programação Neurolinguística (PNL) estuda entre outras coisas o papel da linguagem na formação do nosso “mapa de mundo”, ou seja, a forma como entendemos e processamos as informações que nos chegam.
Lembre-se que estamos falando de um exercício para despertar a linguagem possibilitadora, em que a prática dessa observação e mudanças nas estruturas de linguagem são um processo contínuo, com resultados surpreendentes.
O PODER DA PALAVRA
CRIA O MUNDO AO SEU REDOR
Desejo que sua linguagem sempre te mantenha aberto a um mundo de possibilidades, que sua linguagem seja possibilitadora o poder da palavra não seja esquecido por você!
Experimente lançar uma atenção à linguagem que você vem utilizando. Ela te limita ou te possibilita? Como você pode reestruturar seus pensamentos e frases de modo a potencializar suas capacidades e se sentir melhor?
Sabemos que o auxílio profissional capacitado é de suma importância no processo de avaliação e restruturação dos padrões de linguagem e comportamento. Eu ofereço o serviço de aconselhamento e orientação psicológica online por videochamada, na plataforma de atendimento psicológico online do Terapia de Bolso! E estou pronto para te acompanhar nessa jornada!
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